Quero gritar, sangrar, me desfazer, mas não
posso perder a compostura
É o que dizem meus opressores, minha
consciência, meus medos
Arrancar o véu, a máscara podre e inunda de
hipocrisia, de falsa felicidade, contida e medida, em doses mortais de veneno
Tudo para ver lábios sorrindo ironicamente,
desdenhando minhas mãos estendidas
Tudo para fingir um amor, ensaiar uma dança,
encenar uma vida
E morrer como todos
Sem glorias nem honras
E ser jogado numa vala rasa
(Nynna Zamboti)
(Nynna Zamboti)
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