EU SOU COMO OS ESPELHOS
QUE REFLETEM ECOS PARELHOS
EU SOU COMO A RODA GIGANTE
PERMEADA DE INTENSO INSTANTE
EU SOU COMO RABO DE CALANGO
MESMO CORTADO AINDA SARANGO
EU SOU COMO A CONSTELAÇÃO
QUE PARTE E FICA NA ESTAÇÃO
EU SOU COMO O IDIOTA
AUTÊNTICO EM SUA DERROTA
EU SOU COMO O SEM SENTIDO
MAIS FALA MENOS COMPREENDIDO
EU SOU COMO A SECA VIDA
REFERENCIALMENTE ALUDIDA
EU SOU COMO ÁRVORE FRONDOSA
DE MUITA POESIA E POUCA
PROSA
EU SOU COMO O MENINO MAIS
VELHO
SIMPLÓRIO PERGUNTADOR
ARTELHO
EU SOU COMO O MENINO MAIS
NOVO
SILÊNCIO MORTAL DO NOSSO
POVO
EU SOU COMO O INFERNO
QUEIMA CORPOS, FRIO DE INVERNO
EU SOU COMO O CÉU
ALIMENTA ALMAS AO ESCARCÉU
EU SOU COMO A FARINHA
MOLHADA SAINDO DE LINHA
LONGE DE PERO VAZ DE CAMINHA
VICISSITUDES... NINGUÉM
ADIVINHA
Por ALDERON MARQUES
DIA 02/06/2012
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