só as onomatopéias me fazem companhia:
o barulho insurdecedor do relógio
a minha voz que escoa em agonia
só as coisas secretas me fazem companhia:
os pensamentos que gritam em meu peito
os ruídos da casa vazia
só, somente só, a tua ausência me faz companhia
no tuc tuc das coisas secretas
e no tic tac da minha covardia
e eu aqui... só.
a esperar por ti... calada.
ao som de pneus na estrada.
(Alice Alencar)
Bacana! Alice tu escrita poética é de uma suavidade, gostei do verso "...a tua ausência me faz companhia", ao ler o poema me deu uma sensação de não sentir mais só. Valeu...
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