Um dia ouvi uma pergunta idiota:
me perguntaram o que é o amor.
eu pensei, refleti, idioticamente, imbecilimente
e cheguei a uma ínfima conclusão:
o amor é a sensação de ácido lático no seu exoesqueleto,
é a cãimbra da sua perna esquerda,
a sua unha encravada da última topada,
a depressão favorita,
é o ataque epilético,
a perda de neurônios,
é a paz de uma última tragada no cigarro de maconha,
é o sentido do dadaísmo,
é a neurose, é o narcótico, o ópio.
o amor não é a luz, é a escuridão,
onde vc acende as lâmpadas que iluminam a vida
não é o ganho, é a perca
dos sentidos e da força.
é isso, o aquilo, o que não se sabe.
o amor é poesia,
sim é poesia!
daquelas que vc lê e não entende,
só sente.
Mara Raysa
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