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O futuro é uma interrogação,
De tumulto em tumulto
Escarneço nas sombras e vejo
Um vulto! A cada dia uma aflição.
É o negro estonteante essa visão,
O pálido temor, mistério da alma,
Essa nuvem cinzenta da razão
Que chama Morte e dança a valsa.
Dança que alivia minha chaga
Mata e ao mesmo tempo me afaga;
O inesperado e uma dor súbita,
Sonhei esta noite que havia morrido...
O olhar no horizonte, braços abertos, pulsos feridos,
Lágrimas de sangue, uma expressão de súplica!
(Kleber Júnior)
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