sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Se
O Fogo e
A água
Amam-se
O prazer
É Consumirem-se
Aquí
Alí
Sem se
Seria sádico?
Insano?
Ahh...
Voar
E revesar o fronte
Feito patos
Com seus invisíveis pactos...
É privilégio de poucos
Porém
Fiz pouso
Suspendo vôo
E euforia
Não queria, não quero
Razão também é bom
O repouso
Pôs-me energia
Me permitiu
Pensar providencia
Estratégias
Eu
Eufemismo fúria
Dualismo
Amor, dor
Da dó de ver
Verdade!
Verídico!
Digo mais
Não deveria
Me reviro
Prefiro o devir
Felicidade
Fé não me falta
Acredito em mim
Entre o fogo da fúria
E a brandura na fala
Oscilo sereno
Remoendo-me por dentro
Só até a paz
Iminente chegar.
(Salathyel Costa)
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