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De repente remodelo depois da tempestade
remontado, configuro, condiciono, desfiguro
Transformado, maqueado, todo molde
pra de novo insurgir, em novo destemor
e assim vou me arriscando no tenso amor
na dórica idéia de sol maior
se abraçando de vez com o fundo do mar
apagando o turvo terror de outrora
mas vil é a história, que um pouco demora
mas com total nitidez, me põe em nudez
os fatos que somente, da face inocente
o que neguei pra mim, soube no fim
e novamente começa, milhagem que atravessa
o senso de identidade, ao de velocidade
o pranto demora e não passa na hora
e sente o relento, na saga firmamento
remodelo, penso, regorgizo
no limiar da sofreguidão
vivo, transruptivo
inválido coração
(André Café)
Olá a todos!
ResponderExcluirgostei muito deste blog!
Parabéns a todos os poetas aqui presentes!
gostaria de saber se posso ser um sócio-poeta...
Pois também tenho um blog de poesia...
Obrigado, aguardo retorno!
até mais!