domingo, 19 de dezembro de 2010

DESTRAÍDA


Estou indo embora
Talvez eu volte,
ou não!
DISTRAIDA
Meu casaco de general
e minhas trinta e duas estrelas
postas porventura num mural!
Minha carapaça que tortura
Minha insana loucura.
Minha vida, sem vida
Meu orgulho ferido
Minha mente corrompida.
Por minutos estúpidos, distraída.
Não tive força
Não tive olhos para ver,
nem boca para falar.
Falar o que afinal?
Como fazer sair algo que não entra!?
Minha verdade destruída
Minhas ideologias distorcidas
Minhas construções vão a baixo,
como que atingida
por 8.0 à escala hyster.
Quem sou?
Talves ainda não tenha essa resposta!
Descobrir que quem eu pensava ser alienado
na verdade era quem estava
tentado me desalienar.
eu não conseguia ver.
juro que não!
Mas... é obvio!
hoje eu sei!
Sob a luxemburgo e seus roserais,
meus olhos liberam alguns sentimentos a mais.
como que sentir as correntes que me amarravam?
Se os movimentos sedidos  sempre erravam
Sem movimentos, erravam.
E minha vidinha, pobre, chula, desmedida
Meu casaco agora desbotado
Minhas vitórias remendadas
Minha carapaça inchada
Minha historia tendo que ser recontada,
seguia seu rumo
Rumo ao abismo.
destraida!

(Luan Matheus)

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