quinta-feira, 9 de junho de 2011

Estrangeira






Derramando os fios negros sob a noite da cidade
Na terra que não é minha de endereço
Interesso-me pelas curvas dela,
São largas e cabe uma companhia.

Tonta com a correria do asfalto
Espero a hora da chegada no ponto de partida
Seco o sol só pra ver o espetáculo do breu
Nessa cidade que toda cor derrete
Terra nobre de vento verde
Doce quente, Teresina.
(Rosseane Ribeiro)

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