terça-feira, 28 de junho de 2011
''Xô!, vida morna.
Eu tenho milhões de vida, eu devo fazer milhões de coisas...O tempo corre como todo o mundo diz. O tempo corre e eu ando vagarosamente.
A lua hoje me disse que era para eu viver.
Eu fiquei chateada com ela. Afinal, eu estou vivendo!
A lua olhou para mim querendo que eu revitalizasse.
Eu gemi de dor. Doeu um mundo em mim.
O dia foi cru.
A noite é ótima.
A noite quer que eu faça os meus deveres.
Deveres bons. Os bons deveres.
Eu regresso no passado, eu durmo acordada.
E eu fico inconsciente. Eu não sinto minhas pernas.
Hoje falei com o meu corpo.
Eu disse: você está aqui, perna.
Você está aqui, mão!
Você está aqui, véu palatino!
Falei comigo, senti meus dedos...Mas a mente procura mentir. A mente procura me afastar da verdade. Eu quero ser consciente. Consciente como antes.
Eu só consigo quando eu quero.
Eu quero.
Eu não consigo.
Eu consigo, mas não quero. Ou quero?
Que 'Eu é esse que quer tanto?
Um 'eu que não existe.
Um 'eu que atravessa meu corpo e fica aí parado, esperando...aguardando. Esperando eu resolver o que eu quero. Que 'eu é esse, meu Deus?
Um 'eu puro, que remexe aqui dentro.
Tranparente e tão translúcido.
Diga-me alguma coisa.
Eu quero tanto a paz!
Eu quero tanto o êxtase.
Aquele êxtase que a gente só tem quando não espera.
Que a gente só tem quando lembra do corpo, mas sem a mente.
E que a gente se sente...
Se sente...
E a gente vive!
(Tassi)
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