Nunca lavei dinheiro na vida.
Nunca sequer usei paletó
E nem bigode - acho que não me cai bem.
Tampouco pintaram-me as poupanças de fúcsia!
-Contento-me em lavar a carteira
Suja de tanto trocado pouco e morto
Mas que, para seu Governo, é justo e limpo!
Grana preta eu nunca vi
De preto, só grude na carteira
Que lavo e limpo,
De alma livre e lavada.
(Laelia Carvalhedo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário