O vento gelado
numa noite clara, me esquenta
minha fome sedenta, me mata a saudade…
…e me lembra de alguém que esqueci
No café da manhã, olho pela janela…
…e ouço o entardecer meio dia pras 4
Num instante ausente, sinto o sabor agudo…
…tal qual acordes ásperos de uma breve eternidade
E minha MENTE
ALTAMENTE
COMUMENTE
EXATAMENTE
EXALTADAMENTE
Se mede o que não se sente…
…semente semeia a gente no céu
E o céu vai caindo
caindo
caindo
subindo
subindo
E o chão vai subindo
E sumindo, até se encontarem naquele lindo casamento
E o transeunte nos seus passos apressados
Vai passando pela Frei Serafim
o que vai ser de mim, hein? o que?
E vem aquele triciclo entre os sons das caixinhas
Atravessando
de cá
pra
lá
O céu e o chão unidos, por um momento uma ideia nada extravagante
Até normal tendo em vista que e tal
Ei, ei maluco, ei…
Acende teu cigarro
ahhh
Ei, ei maluco, ei…
…OLHA O CARRO DOIDO!…
(Lembranças de Tiaguin, Tucano, Eu)
(Mário Lacorrosivo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário