segunda-feira, 23 de abril de 2012

Aloprações de Bar


Sentimos que as noites passam, e que estas competem com as horas
então sentimos que o dia nos aquece, e nos faz desertores da madrugada,
Eu sei! Pois vi um céu de estrelas bêbadas, tentando proteger a luz da lua sem sucesso,
Pois a branca, fez-se de refém a sede de um céu que arde.
Faz-se aquecer, de águas eternas de um mar revolto
nas almas que debruçam entre montanhas,
Me descalco em terrenos arredios.
Nos levando em estradas onde não se sabe onde vai…
Sem destino, sem jargões.
Sem futuro ou esperas. 
E nestas estradas me pego, sabendo de quase tudo!
Acho. Acho que sei de quase tudo, e do nada penso que nada mais sei.
E se persisto cega, é o que me faz heróica…
Assim estamos, desonestos, em promessas falsas
E onde quer que vá essas estradas,
Quanto tempo perdurá a dúvida destas caminhadas?
Em tempos cujas expectativas nascem de esperanças tolas,
Natimortas de algum sentimento estranho do qual lhe joga um coração suspenso,
morto.
morre-se.
mata-se.
destrói-se.
Então reviver tal coisa, com as maiores da intensidade
seria como tornar-se o carrasco de si mesmo,
Na morte súbita de um arrancar de suspiros em mãos de ouro, limpas…
Entregue em mãos divinas, 
sonhadas nos braços de Morfeu.





Raíssa Cagliari; 22/04

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