terça-feira, 17 de abril de 2012

Indecência

Sou uma confusão,
uma baderna,
um trabalho,
uma falta de razão.

Sou um mar de transgressão,
sou uma viagem descabida,
uma roupa mal-vestida,
um traço mal desenhado
o horror do mal-amado.

Sou uma burrada,
uma palavra não dita,
uma poesia maldita,
uma contravenção.
uma artista;

Sou a falta de razão,
sou a provocação,
sou o escuro do túnel,
a palavra em ação.

Sou a desilusão,
o sonho dentro do sonho
o calor de uma paixão,
a intensidade de uma dor,
um gostar sem pudor.

Sou aquilo que não sabia que era,
que existia sem existir,
uma bruxa megera.

E por aí vai.


Raíssa Cagliari; 16/04

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