Seda-me,
entorpece a razão que não faz acreditar
nos duendes cosmológicos da floresta de Zion,
no sol desconstruído explodindo na nossa cara.
Leva-me pra passear, sutilmente,
nos teus jardins incandescentes de flores
sussurravam pelas cascatas, corredeiras,
espalhavam pétalas no nosso caminho.
Deslumbra-me, destrincha-me,
traga nos teus sonhos a minha lembrança,
traz de volta aquela que deixou, criança
esperando na porta do coração a hora de entrar.
Que pedia permissão antes de apagar
a chama que segurava na palma da mão,
me chama pro teu mundo, apaga esse fogo.
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