Eu quero um trago de boca,
um laçar de braços,
uma voz rouca
quero os dedos que percorrem voraz,
quero o cantar do corpo
em apetite insorto.
Um trago que se faz,
de ôfegos loucos,
que trazem um gozo
como plenitude final,
faz-se tolo,
requer-se,
revira-se,
e foda-se.
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