sábado, 28 de abril de 2012

Sou a minha poesia


Eu sou meus atos
logo eles trazem
em si
sua total justificação!



Não digo que sou má, 
maldade é de quem diz
Só tome cuidado comigo, 
mas não por maldizer. 

Sou de raça indomável,
de coração quente,
de braços, pernas, boca
que se movimentam rápido.

Criatura confusa,
Sagaz e inestimável
que deixa deixa rastro de ânsia por onde passa
que se agita e fica nervosa com os planos que traça
em conjunto da ideia temerosa do fracasso.

De cabeça afoita
de energia louca,
de imaginação fértil.
Sou menina,
e um tanto poesia, 
sou astuta, 
e um pouquinho perdida.

Raíssa Cagliari; 28/04

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