apagaram o teatro da tuas mãos,
fizeram-de ti um corso,
um palhaço,
um tonto.
As putas arranharam tuas costas,
tua cabeça, tão melancólica,
virou um túmulo de consagrações.
Você se fodeu, Abel
o mundo te tornou um cruel
fizeram de ti,
o besta mais fiel
à surreal realidade da avenida Brasil.
Fodeu, Abel.
C'est fini, Abel.
Abel, repito teu nome,
Abel, desgraça em pronome,
O que fizeram de ti, irmão?
Estais com a corda no pescoço,
estais com a faca na mão
tu cais em latejo,
um sol de devaneios
com raios interlaçando uma insolação
nesse (in)feliz Rio de Janeiro.
Raíssa Cagliari para Abel Cagliari; 26/04
E ps: Porra Abel! Acabei de descobrir que você tinha razão: A única coisa que não abandona, trai ou desaponta, é o álcool ( e a morte). Vamos resolver isso com Hemingway.
Que lindo aqui (:
ResponderExcluirVou seguir.
http://seriaeuessa.blogspot.com.br/