Poesia Evolutiva
Ah...Quando somos fetos em borbulhas de amor até dois anos de idade;
ouvimos falar de poesia pela mãe ou pelo pai, alguma visita, enfim,
se é que eles gostam de nos falar disso ou daquilo...
Quando somos ainda meio crianças entre três e seis anos de idade,
lemos, decoramos, declamamos e adoramos poesias com vontade,
se em casa ou na escola nos ensinam isso ou aquilo.
Quando somos crianças até dez anos de idade,
começamos a querer interpretar e saber de fato
o que é que são as poesias. Haja fôlego, espírito intranquilo!
Quando na adolescência e puberdade chegamos,
a vida, o pensamento e algumas poesias ocorrem
alguns vivem, outros pensam, alguém (re)escreve...
Poesias de virar a noite, de romper o dia!
Poesias de flertar a morte, de esnobar a paixão.
Poesias de contar com a sorte, de cair em ilusão.
Poesias de dizer um mote, de cantar o que se sabia!
Mas a poesia hoje é o que nos relembra a humanidade que em cada ser é.
Poesia sentimento, poesia ação, poesia introspectiva, poesia extrovertida...
Poesia pegou em mim, me seduziu, me sacudiu com o raciocínio e senti amor.
Poesia pairou no ar diante de minha incredulidade e me fez contemplação, irrealidade.
Poesia por todos os cantos, de todas as formas, comigo ela mexe; e contigo?
Quando somos mais maduros e velhos, por vezes enviesamos a mente:
a traímos com a prosa seja no livro mais querido, seja na literatura mais lógica e meramente laboral.
Então só de vez em quando a poesia é renamorada e rememorada em um ou dois versículos,
pois sua linguagem, todavia, não é para seres comuns, é para seres sublimes e errantes.
Tenho saudade das poesias que vinham e inspiravam paz, refôlego e toda a vida devir.
Minha sorte, - não sei a sua, não sei a vossa -, é que a poesia, ela de vez em quando reaparece;
traz novidades, reanima meus pensares e suscita idéias de meditação.
O mais importante, como se sabe, é poder ler e escrever para que outrem sinta algo diferente.
Quanto mais diferente você puder sentir-se, isto é o que faz a poesia necessária, plena.
- Nunca perca a poesia! Nunca nos perca, poesia!
Ah...Quando somos fetos em borbulhas de amor até dois anos de idade;
ouvimos falar de poesia pela mãe ou pelo pai, alguma visita, enfim,
se é que eles gostam de nos falar disso ou daquilo...
Quando somos ainda meio crianças entre três e seis anos de idade,
lemos, decoramos, declamamos e adoramos poesias com vontade,
se em casa ou na escola nos ensinam isso ou aquilo.
Quando somos crianças até dez anos de idade,
começamos a querer interpretar e saber de fato
o que é que são as poesias. Haja fôlego, espírito intranquilo!
Quando na adolescência e puberdade chegamos,
a vida, o pensamento e algumas poesias ocorrem
alguns vivem, outros pensam, alguém (re)escreve...
Poesias de virar a noite, de romper o dia!
Poesias de flertar a morte, de esnobar a paixão.
Poesias de contar com a sorte, de cair em ilusão.
Poesias de dizer um mote, de cantar o que se sabia!
Mas a poesia hoje é o que nos relembra a humanidade que em cada ser é.
Poesia sentimento, poesia ação, poesia introspectiva, poesia extrovertida...
Poesia pegou em mim, me seduziu, me sacudiu com o raciocínio e senti amor.
Poesia pairou no ar diante de minha incredulidade e me fez contemplação, irrealidade.
Poesia por todos os cantos, de todas as formas, comigo ela mexe; e contigo?
Quando somos mais maduros e velhos, por vezes enviesamos a mente:
a traímos com a prosa seja no livro mais querido, seja na literatura mais lógica e meramente laboral.
Então só de vez em quando a poesia é renamorada e rememorada em um ou dois versículos,
pois sua linguagem, todavia, não é para seres comuns, é para seres sublimes e errantes.
Tenho saudade das poesias que vinham e inspiravam paz, refôlego e toda a vida devir.
Minha sorte, - não sei a sua, não sei a vossa -, é que a poesia, ela de vez em quando reaparece;
traz novidades, reanima meus pensares e suscita idéias de meditação.
O mais importante, como se sabe, é poder ler e escrever para que outrem sinta algo diferente.
Quanto mais diferente você puder sentir-se, isto é o que faz a poesia necessária, plena.
- Nunca perca a poesia! Nunca nos perca, poesia!
Ei poesia, tu sabias que eu te amo quando uma menina acolá me beija e te poetisamos juntos, por sua causa? Pois é, pois é, ora pois não, ora pois não! Mas poesia, aqui entre nós, a gente te vive mesmo sem dizer tudo até o fim, a gente te sente é na língua na língua, amor no amor... você saca o que queremos dizer não é?
(para Márcia M. com todo o amor que houver nesta, nas anteriores e nas outras vidas, pois ela é minha poesia-mulher, apesar de estarmos tão distantes e meio separados hoje – tudo por culpa do mundo dos homens, você sabe disso -, serei teu eterno namorado e poeta marginal)
jpsm
Lindo, sublime!
ResponderExcluirqualquer elogio que eu faça é quase nada para esse poema.
Viva a poesia!