Cuidou de mim desde menina,
me fez assim,
maluca e hiperativa.
Pai, amigo, irmão,
tudo dentro de um só coração,
cativo, ativo, feliz
faz do mundo todo teu
e ainda refuta
"O mundo é pra quem vive."
e veve a completar
que na vida tem que se dá
toda energia do mundo.
esse Zé que é filósofo,
esse mesmo que é o Zé músico,
esse que também é Zé artista,
esse Zé pai,
esse Zé, ira.
Esse Zé, vida.
amor paternal
fraternal,
pai, meu amigo,
incondicional,
meu laço, e riso.
"Não tem pau que quebre um Cagliari no meio, Raíssa"
Um dia me dissestes, como um poeta ébrio, danado no sofá de camisola da tia, ironizando em tua volta:
"Preste atenção, menina.
Ser maluco não é sina,
beleza é a vida.
Mordê-la sem distinção,
vivê-la, como pura
Fazê-la somente tua."
Aí depois foi tomar uma dose de uísque e por Jefferson Airplane para enlouquecer o resto.
Raíssa Cagliari; 25/04
Eu tinha que fazer uma poesia, que mostrasse todo amor que tenho por esse cara que me deu vida, esse mesmo que em momento tão difícil, liga para dizer: "Existem as pessoas, e existem os Cagliari. E não é prepotência, é que a gente tem genética de ser diferente, de ser alma e de ser esquisitos. Beijos, e pára de drama caralho!"
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