É um pensamento que mora na forma,
um terror que mora no peito,
Esta coisa do amor e de seus defeitos,
Desobedecendo as definições poéticas
recriando as idéias geniais de si mesmo.
Amor, coisa difícil de se instaurar
delicado, próprio e cheio de si
facílimo de se quebrar
como cristalino em perigo.
Uma experimentação insuspeitada do tempo,
uma estória cálida de vida
uma ocupação de espaço
um torpor que separa nós
de nós mesmos.
Um vazio.
Raíssa Cagliari; 28/04
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