sábado, 21 de abril de 2012

Eu também não sei não.



Devora-te a ti mesmo 

e que o gosto insípido do conhecido 

se transforme na duração dos acontecimentos.















Às vezes é preciso sair
sem olhar para trás
(Se olharmos, viramos estátuas de sal...)
Às vezes é preciso caminhar
e ter a confiança cega de que orfeu está nos seguindo
(Se nos virarmos para checar, o perderemos para sempre...)
Às vezes (ou sempre)
é preciso compreender
que um espaço vazio está repleto
de todas as possibilidades em potência
(Basta estar aberto para presentificá-las)
Às vezes é preciso entender
que nós somos memória
mas o que é mais interessante
não é o que nós somos
mas sim o que não somos
mas sim o que podemos inventar...
Não mais conhece-te a ti mesmo
mas sim destrói-te a ti mesmo,
para inventar-se a si mesmo
de novo
de novo
e de novo
para sempre
AGORA.






Ps: Tá Zion, eu entendi. Só não essa arma e esse desenho ae!

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