terça-feira, 13 de dezembro de 2011
eu e meu canto de desaprender...
que tem dia que a voz abafa
que tem noite que o silêncio grita.
que coisa bonita nesse mundo, meu dengo, é deixar pulsar, é deixar mostrar.
vou seguindo os teus sinais.
contentando a espera com o que me dizem.
me dizem tanto os versos alheios.
me dizem nada os versos alheios.
eram do mundo, eram de ninguém, eram teu peito falando.
eram meus, meu dengo, aqueles versos eleitos?
eu tenho a doce ilusão de que teus ouvidos me procuram
e me acham em alguma rima violada, ou em alguma alma cantada...
é que indagar nem é mais minha sina.
que tem dia que a voz abafa,
que tem noite que o silêncio grita.
que coisa bonita nesse mundo, meu dengo, é dar movimento ao amor, é amar a vida em movimento.
no som das palavras, na mudez dos versos.
eu e meu canto de desaprender...
Juliana de Andrade
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