O
mundo oferece tantos convites
Como
saber qual realmente aceitar?
O
mundo oferece tantos convites
Como
saber se não devo fazer minha própria festa?
Ambiguidade
está apenas em nossa imaginação
Quando
não sabemos o que realmente deve ser real.
Atordoando
tudo, quando o que é imaginação vira real
Qualquer
beijo apressado nem sempre será correspondido.
Você
confundiu tudo o que eu não sei
Coisas
tão abstratas, rabiscos sem formas
Você
separou tudo sem tirar do lugar
Cruzou
linhas confusas que estão confudamentes definidas.
Como
esconder de ti o que nego em mim?
Dizer
sem entregar, sem a guarda baixar?
Como
suas palavras não irão falar
Dizer
o que meu corpo quer ouvir sem minha razão negar?
Não
confunda para sempre o mundo ao me definir
Querendo
para si o que devia ser para mim.
Não
sei aceitar, não sei doar, não sei assimilar
Qualquer
outra coisa senão aquela louca incompreensão.
Você
pediu um carinho
Lhe
dei um mundo de sentimentos.
Lhe
mandei tudo de bom que não pertencia a ninguém
Valente
coração que só quis amar só não soube como dizer.
Como
lhe amar, sem que você se sinta na obrigação de retribuir?
Como
lhe dizer, sem que você se sinta na obrigação de ouvir?
Como
expressar, sem que você se sinta na obrigação de perceber?
Como
fazer isso e mais um pouco sem desejar que desvie seu olhar?
Olhe
apenas um pouco para mim
Talvez
assim eu tenha como lhe dizer.
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