quinta-feira, 12 de abril de 2012
Daí, criei um mundo.
Invento, desinvento
Atento, e mudo
E o mundo é meu!
(Caso queira entrar, peça por favor, obrigada.)
Minto, desminto
Digo e desdigo
Dedico verso,
Rimo e desrimo,
E rio,
E desrio...
Água dos olhos!
-No meu mundo, sonha quem existe.
E Amor é palpável.
[Raiva também, mas a gente trisca e vira bolha.]
A Alegria é ao quadrado,
E Ilusão é raio diário de sol...
O povo é bronzeado!
No meu mundo, ninguém morre.
As pessoas apenas mudam para o outro lado,
Para espiarem a gente de lá.
-Senão, quem tomaria conta, ora bolas?
Laelia Carvalhedo
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