sexta-feira, 13 de abril de 2012

Empada Macabra


Tritura um dente,
Te alimenta de mais uma demente,
Satisfaça tua mente,
Contendo essa raça descrente.


Comeu! Comeu!

Da carne fendida,
Humana, destruída

Fez-se antropofagia desconhecida.

Comeu! Comeu!
Brincadeira macabra,
Numa cidade atormentada,
Em teus obscuros canais.


Comeu! Comeu!
Destas malditas empadas,

Feitos das mãos do trio,
Que fincaram como espadas
A carne à fio.


Raíssa Cagliari (13/04/2012)

Um singelo poema que me ocorreu quando vi essa notícia aqui no blog de um jornalista amigo;
http://www.pavablog.com/2012/04/13/acusada-de-canibalismo-vendia-empadas-com-carne-humana-e-usava-a-biblia-para-justificar-ritual/

Valha-me Deus!

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