I
Nesse bar,
Com tanta gente.
A onda bate nos dedos,
Os ventos batem na mente.
A mente flutua e voa,
Pra algum lugar à toa.
O sol arde como um covarde
Escondendo o ardor
De tantas outras coisas.
Esperando assim,
A vida passar, à beira-mar
Nesse bar.
Com tanta gente,
Sem nada em mente,
Que assim o tempo resolve
Passar tão lentamente
Tão claro como fui,
À toa,
Bebendo cerveja no bar,
Caindo em desgraça ferrenha com o mar,
Que me perdoem a besteira de ser à toa,
III
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