A paz

São três horas da manhã, o silêncio paira
no ar, a brisa toca a minha pele e uma paz
invadi o ambiente a minha volta.
Uma bela canção harmoniza o momento e
o espaço onde estou.
Nada penso!Nada falo!
Simplesmente sinto uma paz que dilacera
todos os problemas da vida cotidiana.
Clarividentemente liberto todos os anjos
que abrigavam em mim.
Profundamente acredito no amor que me
mantém vivo a cada dia.
E sei que amanhã será um novo dia...
Mas neste momento vou viver, sentir,
alimentar, respirar a áurea de paz, luz que
faz deste momento algo único.
Na minha escrivaninha nasce à inspiração
dos versos, prosas, poemas,
sonetos,contos, a expressão máxima do
sentimentos.
Meu coração se enfarta neste baluarte de
inspiração e transpiração da emoção.
Momento, singelo momento...
Sinceramente sinto-me poeta e
profundamente senhor das palavras.
Em mim vivi o poema, eu sou poema, tudo
em mim é poema!
Do silêncio a expressão rara dos versos e prosas.
Daquela brisa a compreensão dos efeitos
que a natureza provoca no poeta e nos
seus poemas.
O ambiente foi fundamental para
transcrição dos versos.
Aquela bela canção purificou a minha alma...
E hoje de um lugar longe da antiga
existência compreendo que os poemas
eternizaram a arte do poeta que existe em mim.
Profundamente vivo em paz!
A paz fez o mar da revolução, e como um tufão embalou os meus sentimentos e emoções.
A Paz invadiu o meu coração, o meu ser, os meus poemas.


Dhiogo Caetano - Professor, historiador, poeta.
Uruana- Go